Durante um debate na TV Gazeta, o candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), atacou o adversário Guilherme Boulos (PSOL) chamando-o repetidamente de 'Boules'. Essa ironia referia-se a um incidente em que o Hino Nacional foi cantado em linguagem neutra durante um comício de Boulos. Marçal questionou como se poderia 'estragar' o hino nacional e o patriotismo, enquanto Boulos, por sua vez, retrucou que não dialogaria com Marçal, qualificando-o de 'bandido condenado'. O uso de linguagem neutra gerou críticas e desgaste para a campanha de Boulos na capital paulista.

A interpretação do Hino Nacional em linguagem neutra durante um comício de Guilherme Boulos, candidato a prefeito de São Paulo, gerou uma repercussão negativa que irritou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O episódio ocorreu no sábado (24) e a cantora alterou a letra, gerando críticas, principalmente de políticos de direita. Lula, que não percebeu a mudança durante o evento, alertou que situações assim poderiam prejudicar Boulos nas eleições de 6 de outubro. Após a controvérsia, o vídeo foi retirado, e Boulos chamou a interpretação de 'absurdo'.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ficou incomodado com a repercussão negativa da interpretação do Hino Nacional em linguagem neutra durante um comício do candidato Guilherme Boulos, realizado no último sábado em São Paulo. A modificação na letra do hino, onde se cantou 'des filhes deste' em vez de 'dos filhos deste solo é mãe gentil', gerou críticas intensas, principalmente de políticos de direita. A campanha de Boulos retirou o vídeo do ar e se distanciou do ocorrido, responsabilizando a produtora do evento. Boulos classificou a interpretação como um 'absurdo'.

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), suspendeu as legislações que proibiam o uso de ”linguagem neutra” ou “dialeto não binário” em escolas públicas e privadas dos municípios de Ibirité (MG) e Águas Lindas (GO). A decisão, com caráter liminar, será analisada pelos demais ministros a partir de 31 de maio no plenário virtual do STF, tendo validade imediata. Moraes é relator de ações que questionam essas leis municipais por invadirem a competência federal, que é responsável pelas diretrizes educacionais. As entidades responsáveis pela ação comemoram a decisão.